quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Acrílico ou Policarbonato, qual a melhor aplicação?


Quem nunca enfrentou aquele dilema na hora de trocar ou elaborar um projeto com termoplásticos?
Muitos com certeza já se perguntaram, qual o mais resistente? qual o mais barato? qual seu custo-benefício?

Então vamos explanar um pouco mais sobre dois materiais mais utilizados na indústria o PMMA e o PC .... Não entendeu nada!

Então vem comigo neste matéria ...


ACRÍLICO OU PMMA (POLIMETIL-METACRILATO)

CARACTERÍSTICAS

O acrílico pode ser considerado um dos polímeros (plástico) mais modernos e com maiores qualidades do mercado. Além de ser 100% reciclável, apresentar brilho, transparência e beleza comparáveis à do vidro, o acrílico é mais leve e durável.

Tais características, fazem do acrílico um instrumento de decoração visado por designers, decoradores, publicitários e também pessoas modernas, que exigem qualidade e são preocupadas com produtos sintéticos biodegradáveis.
Especificações Técnicas
•    Ecologia: 100% reciclável, ecologicamente correto;
•    Brilho: Superfície lisa comparável à do vidro;
•    Luminosidade / Visibilidade: Placas com excelente luminosidade, ideais para letreiros;
•    Distribuição de luz / Translucidez: Índice de luz de 95%, o mais alto dentre os materiais sintéticos. Superior ao do vidro (84%);
•    Durabilidade: Não apresenta mudanças de cor e brilho, mesmo exposto à intempéries;
•    Versatilidade: Podem ser dobrados, moldados, termoformados tridimensionalmente, pintados, serigrafados, etc;
•    Segurança: Mais resistente que o vidro e de igual espessura, não se estilhaça e é isolante elétrico;
•    A queima do acrílico é similar à madeira dura, porém sem emitir fumaça;
•    Leveza: Mais leve que o vidro, suas estruturas terão um peso menor;
•    Opções de cores: Além de variada gama de cores opacas, pode-se obter tons perolados, transparentes, translúcidos e fluorescentes;
•    Variedade de espessuras e texturas: Espessuras a partir de 2 mm e diversas texturas: satinados, anti-reflexivos e texturas decorativas;
•    Custo de limpeza: Baixo, devido à sua superfície lisa e não-aderente;
•    Imagem tridimensional (forma e curva): Podem ser trabalhados para publicidade de marcas e logotipos, além de bolhas como domos, etc;
•    Custo de energia elétrica na iluminação: Baixo, devido seu excelente índice de luminosidade;
•    Contato com alimentos: É não-aderente a quase que a totalidade dos produtos alimentícios e substâncias como gorduras, conservas, temperos, etc. Proporcionando excelentes peças para self-services.


APLICAÇÃO
Por ser considerado um material de fácil utilização, o acrílico pode adotar as mais variadas formas e modelos, tendendo a substituir outros materiais com múltiplas aplicações, entre elas estão:

•    Identificações comerciais e industriais (fachadas, displays e outras peças de comunicação);

•    Sinalizações urbanas, de segurança e de serviços;

•    Arquitetura e decoração de interiores;

•    Transporte urbano, rodoviário, ferroviário, náutico e aéreo;
•    Acessórios de banho (box e peças para banheiros);
•    Acessórios decorativos, artigos para escritório, aquários, estantes, brindes, presentes e troféus;
•    Peças industriais;
•    Acessórios de automóveis, de motos e para informática.
Por esta grande aplicabilidade, o acrílico abre cada vez mais espaço para a criatividade, sendo a melhor opção para os profissionais que buscam um material de alta resistência, durabilidade e design moderno e arrojado.





POLICARBONATO DE BISFENOL A ou PC

Os policarbonatos são um tipo particular de poliéster, polímeros de cadeia longa, formados por grupos funcionais unidos por grupos carbonato (-O-(C=O)-O-). São moldáveis quando aquecidos, sendo por isso chamados termoplásticos. Como tal, estes plásticos são muito usados atualmente na moderna manufatura industrial e no design.
O tipo de policarbonato mais utilizado é baseado no bisfenol A. Por vezes o termo policarbonato é utilizado como sinônimo deste polímero particular (policarbonato de bisfenol A).
CARACTERÍSTICAS
Policarbonato tem como principal característica altíssima resistência ao impacto (250 vezes mais resistente que o vidro e 30 a 40 vezes mais resistente que o acrílico), e grande resistência química; pode ser moldado a frio já que trata-se de um material flexível. É um material leve (50% mais leve que o vidro), com grande resistência a altas e baixas temperaturas (de -30ºC a 120ºC), permite curvatura a frio (100 vezes a espessura da chapa), não propaga chama (auto-extinguível). Possui a característica de manutenção das suas propriedades mecânicas mesmo quando submetido a elevadas temperaturas.
Policarbonato pode ser adquirido com tratamento em um dos lados da chapa contra o ataque dos raios ultravioleta (garantindo de 10 anos contra o amarelamento quando utilizado dentro de suas especificações) ou com uma proteção que aumenta a resistência a riscos e abrasão, prolongando sua vida útil. Garante uma ótima transmissão de luz (praticamente idêntica ao vidro) favorecendo o aproveitamento da luz natural e maior economia de energia.
APLICAÇÕES
Suas aplicabilidades estão relacionadas com a manutenção da segurança sendo empregado na proteção e enclausuramento de máquinas, confecção de coberturas, divisórias, pára-choques, pára-brisas e tetos de veículos de automação industrial, Clarabóias, Domus, Fechamentos Laterais, Passarelas, blindagens, Sheds etc.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

O que são purgadores e quais seus tipos?



Quando estamos cozinhando algo e retiramos a tampa da panela, percebemos a presença de diversas gotículas de água na parte de baixo dessa tampa. Como elas se formaram ali? Bom, essas gotas de água são produto da condensação do vapor da água que está em ebulição, condensação é a transição do estado gasoso para o estado líquido e ocorre quando é retirada uma quantidade de calor suficiente para isso ou quando aumentamos a pressão desse gás.

       Em muitos sistemas a formação desse condensado é indesejável, e esse líquido precisa ser retirado do ambiente onde só deveria ter vapor ou gás. Como exemplos práticos nos navios temos os cilindros de ar comprimido, que devido a alta pressão acaba liquefazendo o vapor de água do ar e as caldeiras, que produzem vapor de água para algumas funções a bordo. Para retirar o condensado desses sistemas, fazemos uso de purgadores.


O que são purgadores?

       Purgadores são válvulas automáticas cuja finalidade é a retirada de condensado de um espaço confinadosem permitir a saída de vapor ou gás. Esses purgadores ficam conectados aos vasos de pressão ou ao ambiente em que devem atuar pela parte mais baixa, de forma que o condensado possa sair mais facilmente. Os purgadores podem ser classificados em três categorias:


  • Purgadores Mecânicos: Esses agem baseados na diferença de densidade entre as fases e podem ser do tipo purgador de bóiapurgador de panela invertida ou purgador de panela aberta.
  • Purgadores Termostáticos: Agem por diferença de temperatura e podem ser do tipo purgador de expansão bimetálicapurgador de expansão líquida e purgador de expansão balanceada.
  • Purgadores Especiais: Pode ser do tipo purgador termodinâmico ou purgador de impulso.

Purgador de Bóia

       Esse purgador não permite a saída de vapor e é muito empregado para reter o vapor na saída de aparelhos de aquecimento. Pode ter uma saída de condensado constante.

       
Purgador de Bóia
Imagem retirada do site http://www.tlv.com
       Esse purgador faz o uso da densidade do condensado para abrir a sua válvula de saída. O condensado entra no purgador pelo lado esquerdo da imagem acima ( IN ), cai no interior de sua carcaça levantando a bóia, essa bóia por sua vez abre a válvula de saída de condensado. Uma vez aberta a válvula, a pressão do vapor ou gás que está dentro do cilindro expulsa o condensado pela válvula.



Purgador de Panela Invertida

       Esse tipo de purgador é utilizado para drenagem de vapor em qualquer temperatura ou pressão. A saída de condensado não é contínua.



Purgador de Panela Invertida
Imagem retirada do site http://www.tlv.com

       Na ilustração acima podemos perceber a presença de uma espécie de "balde invertido" dentro da carcaça do purgador, ao flutuar no condensado esse balde fecha a válvula encontrada logo acima, ao descer a válvula abre. O fluxo de condensado segue o sentido indicado pelas setas pretas. 
       Para iniciar seu fucionamento, o purgador deve estar cheio de condensado (escorvado), assim o balde estará no fundo e a válvula acima estará aberta. Quando o vapor entra pelo espaço indicado pela seta da esquerda, é lançado dentro do balde expulsando o condensado pela válvula, com uma boa quantidade de vapor no balde ele flutua e fecha a válvula, aos poucos o vapor passa por um orifício na parte superior do balde e permanece na carcaça até saturar e virar condensado, começando novamente o ciclo descrito.




Purgador de Expansão Bimetálica
       
       Esse tipo de purgador baseia-se na expansão e contração de lâminas metálicas provocados pelas variações de temperatura.


Purgador Bimetálico
Imagem retirada do link http://dc127.4shared.com/doc/iL5TqEZH/preview.html

       Quanto maior a temperatura, maior a separação das lâminas metálicas e menor a abertura da válvula que fica ao centro do purgador. Ora, quanto menor a temperatura, maior a quantidade de condensado e maior a abertura da válvula para a saída desse condensado. Esse purgador estará sempre com um nível de condensado acima do orifício de passagem, quando contrário haveria a perca de vapor.
       

Purgador Termidinâmico "Tipo Disco"

       Esse purgador funciona com a variação de pressão acima e abaixo de um disco que controla a abertura da saída de condensado.


Purgador tipo Disco
Imagem retirada do site: http://www.tlv.com

       Quanto maior a pressão na entrada de condensado maior a abertura da válvula que ocorre com a flutuação do disco. Quanto maior a pressão, maior a quantidade de condensado e maior a abertura da válvula para a saída do condensado. Note que essa válvula tem um funcionamento semelhante a válvula de expansão bimetálica, porém trabalha com a diferença de pressão e não com a diferença de temperatura.



Purgador de Impulso


Purgador de Impulso
Imagem retirada do site: http://www.tlv.com

       Esse purgador tem um ajuste de rosca pelo qual podemos controlar o curso da válvula localizada no centro do purgador, quanto maior o curso da válvula, maior será o fluxo de vapor através do purgador. O aumento de pressão no interior do purgador levanta a peça móvel (pistão) rapidamente aliviando essa pressão com a saída do condensado, ao baixar novamente a pressão começa a aumentar iniciando novamente o ciclo e expulsando o condensado em impulsos intermitentes.



terça-feira, 20 de outubro de 2015

Análise de Falhas em Rolamentos



Caros amigos!

Você já reparou na imagem aí ao lado?

Esta muitas vezes é uma cena comum quando se trata de falha de rolamentos; e muitas vezes dada a condição da avaria torna-se muito difícil analisar as causa de uma falha, porém não é impossível!

Sabe-se que quando manuseados corretamente, os rolamentos geralmente podem ser usados por um longo período antes de atingirem os primeiros sinais de fadiga. Se danos ocorrerem prematuramente, o problema pode ter sido causado por seleção incorreta do rolamento, manuseio ou lubrificação. Nesses casos, verifique o tipo de equipamento onde o rolamento é utilizado, o local onde foi montado, condições do serviço, condições da estrutura. Através da investigação é possível supor as causas do tipo de dano e condições no momento em que a falha ocorreu, e é possível prevenir sua reincidência.

Dada a relevância deste assunto em se tratando de manutenção; separei para vocês leitores dois manuais bastante interativos sobre como analisar a causa da falha em um rolamento.

Desta forma ficará mais fácil analisar os pedaços que normalmente nos sobram em mãos afim de determinar a natureza da falha, segue os links abaixo dos catálogos NTN e NSK




Boa leitura!




O que é um queimador industrial e como funciona ...


Um equipamento muito importante em muitos tipos de indústrias é o queimador. Esse tipo de produto pode ser usado em caldeiras, estufas, fornos industriais, para secagem de grãos na indústria agrícola, enfim, qualquer atividade que necessite de fornecimento de altas temperaturas. Um queimador industrial poderá apresentar diferentes tamanhos e especificações, de acordo com o uso requerido. Alguns exemplos dessas máquinas são o queimador monobloco, utilizado em operações de água quente, caldeiras, geradores de ar quente; queimador duo-bloco, que apresenta maior capacidade. O fornecimento dessas máquinas é medido em Kcal por hora. O funcionamento do queimador industrial é relativamente simples. Esse aparelho tem a função de queimar combustíveis (gás ou óleo diesel, mais frequentemente), emitindo a menor quantidade de poluentes possível. O tipo de queimador, no entanto, é o que determina o seu processo detalhado de funcionamento. No processo mais comum, o queimador lança o combustível através de uma tubeira a uma alta pressão em uma câmara de combustão, resultando em um vapor de pequenas partículas de combustível que podem queimar com muita eficiência. O gás ou o óleo é então aceso por uma faísca dentro da câmara e essa faísca é geralmente produzida por um plug elétrico. Depois isso, o ar é fornecido por um ventilador motorizado, que proporciona a quantidade de ar necessária para permitir que o combustível queime com a máxima eficiência possível, reduzindo a produção de Monóxido de Carbono e Óxido de Nitrogênio. O calor resultante é, em seguida, utilizado no processo de manufatura – isso poderá ser para aquecer produtos químicos até uma temperatura necessária ou para aquecer a água e gerar vapor. O vapor pode ser utilizado diretamente no processo industrial ou para proporcionar a energia cinética para mover pistões ou girar uma turbina. Os tipos mais modernos de queimador industrial são muito eficientes, podendo gerar energia útil com grande economia e reduzindo as emissões danosas à atmosfera. Isso é extremamente importante visto que os governos e os clientes em todo o mundo exigem maior responsabilidade ambiental e social das empresas. A venda de um queimador industrial é uma parte importante da cadeia de fornecimento para muitas empresas manufatureiras, visto que essa máquina é parte de diferentes equipamentos. Há, dessa forma, muitas empresas especializadas que fabricam e vendem os queimadores para outras empresas, permitindo que estas ofereçam um serviço total aos clientes (instalação e manutenção regular das máquinas). Outras empresas, entretanto, não apenas fabricam produtos padronizados, mas também recebem pedidos de criação e adaptação de queimadores. Diferentes atividades podem requerer diferentes especificações, e essas empresas de engenharia oferecem a criação de novos produtos para atender as necessidades de produção dos clientes.

Veja abaixo um vídeo explicativo da Power Flame sobre queimadores!


sexta-feira, 16 de outubro de 2015

As lixas e suas aplicações

lixa é um papel com material de superfície abrasiva composta geralmente por minerais, frequentemente utilizado para polir madeira, metais, entre outros.
Sua granulação varia de 16 a 3000, que se refere ao número de grãos de areia por centímetro quadrado. Quanto maior a granulação, mais fina ela é.
As lixas mais finas são normalmente utilizadas para polimento. Uma lixa 200, por exemplo, é mais indicada para paredes e madeira.

Numeração


Granulação da lixaEspecificação/Utilização
20Extremamente grossa, com grande capacidade de desbaste.
36Extremamente grossa, com grande capacidade de desbastes para madeiras e outros maleáveis.
60Grossa.
80/100Grossa, utilizada em remoção de oxidações de metais e para áreas com pinturas de difícil remoção
120/180Média - De utilização em geral
220/240Média, recomendada para madeiras
320Fina, a primeira lixa nos acabamentos mais finos
400Fina, recomendada para lustrar
600/1200Muito fina, lustre e polimento
>1600Extremamente fina - Lustre de jóias

domingo, 11 de outubro de 2015

Como extrair parafusos quebrados ...


Pois é amigos, quem nunca em suas atividades de manutenção se deparou com uma cena como esta aí ao lado?

Muitas vezes encontramos parafusos quebrados em máquinas e equipamentos e sua extração muitas vezes se torna chata e complicada de executar.

Mas também há muitas técnicas e ferramentas disponíveis para facilitar esta tarefa e cabe a nós técnicos avaliar qual a mais adequada para aquele momento em função de espaço, acessibilidade ao local onde se encontra o parafusos em questão.

No mercado há uma vasta gama de ferramentas para essa finalidade e a mais versátil vem a ser um conjunto de extratores de parafusos; porém muitos ao se olharem para aquela caixinha com diversos ítens não sabem nem mesmo por onde começar.

No vídeo abaixo iremos demonstrar como utilizar o Kit de Extração de Parafusos Quebrados nas mais diversas situações em que ele pode ser encontrado.
O extrator em questão é da marca WURTH, sendo este o mais fácil e versátil de utilizar, mas podemos encontrar muitos outros fabricantes como IRWIN, RIGID e CIMM



O Eixo Cardã


Exemplo de juntas e eixo cardã
Numa visão geral, o eixo cardã é composto de dois eixos tubulares: um primário, centrado à fonte motriz, e outro secundário, centrado ao eixo de tração. As suas extremidades contam com articulações denominadas juntas móveis universais, que podem possuir rolamentos, mangas de ligação, grampos ou anéis de pressão e guarda-pós para acompanhar o movimento unilateral dos mesmos.
Nas extremidades desse tubo existem conexões chamadas de juntas universais onde se encontram as cruzetas. São as cruzetas que dão aos ECIs a capacidade de transmitir força do motor para o eixo em diferentes ângulos. Sua fixação se dá por anéis-trava ou abraçadeiras, dependendo do seu tipo de aplicação. As cruzetas se unem ao cardã por meio de garfos e flanges ou garfos e terminais. O conjunto formado por estes componentes mais a cruzeta é denominado junta universal.

Principais componentes

Anéis-trava, castanhas, luvas ou garfos, espigas/cruzetas, roletes, flanges
São utilizados em equipamentos e transmissões que tenham desalinhamento do conjunto ou que o trabalho desse conjunto possa ocasionar um desalinhamento, como no caso de uma transmissão de caminhão, onde o movimento do eixo traseiro promove desalinhamento em relação a saída da caixa de câmbio.

Aplicações

Carros: utilizados nos veículos com motor dianteiro e tração traseira ou 4X4 como meio de transmissão do motor para as rodas.
Motocicletas: utilizado como substituto da corrente de transmissão, torna o conjunto mais silencioso, além de ser quase isento de manutenção.
Cardã em caminhão 6x4
Máquinas: na área industrial, é largamente aplicado em equipamentos e maquinários para compensação do desalinhamento entre motores e equipamentos movidos. Veículos ferroviários, máquinas agrícolas, laminadores, unidades marítimas, unidades de incêndio, industria têxtil e máquinas em geral.
Caminhões: utilizado na transmissão ao(s) eixo(s), além dos aparelhos hidráulicos para o basculamento de caçambas e outras aplicações.
Ônibus: utilizado na transmissão ao eixo traseiro, podendo ter tanto motor dianteiro como traseiro, no caso de motor traseiro utiliza-se normalmente somente um cardã, ao contrario dos motores dianteiros, que normalmente possuem vários cardãs.
Eixo cardã com aplicação

sábado, 10 de outubro de 2015

Ensaio Mecânico - A Dureza Shore



O Ensaio Shore tem sido usada desde 1907 para determinar a dureza de uma grande variedade de artigos de borracha e de plástico macio. Originalmente, havia apenas quatro diferentes escalas de borrachas. No entanto, agora existem 12 balanças para permitir testar uma ampla gama de materiais, mesmo em produtos muito suave com em pequenos anéis de borracha de espuma. Os Equipamentos que realizam o ensaio Shore foram comumente referido como durômetros, e, os resultados muitas vezes chamado de dureza.

Com exceção dos equipamentos de escala M, todos Durômetros podem ser usado tanto como um aparelho portátil ou em um stand de funcionamento. Esta flexibilidade aumenta muito a utilidade da escala Shore.


Shore é uma das várias medidas da dureza de um material. A dureza pode ser definida como a resistência de um material de recuo permanente. A escala de dureza foi definido por Albert F. Shore, que desenvolveu um dispositivo de medição chamado de dureza em 1920. A dureza do termo é frequentemente usado para referir-se à medição, bem como o próprio instrumento. A Dureza Shore é normalmente usada como uma medida de dureza em polímeros , elastômeros e borrachas.

  
Normas

métodos de ensaio Shore são definidos nas normas a seguir:

  • ASTM D-2240
  • DIN 53 505
  • ISO 7619 Parte 1
  • JIS K 6301 *
  • Asker C-SRIS-0101
  
* Nota: A norma JIS é muito semelhante à norma ASTM 2240. No entanto, existem pequenas diferenças, porém muito importante.


Shore - Método de Ensaio

O ensaio usa um penetrador Shore endurecido, uma mola calibrada com precisão, um indicador de profundidade, e uma 
patilha apartamento. A indentação é montada no meio do pé calcador e se estende 2,5 milímetro da superfície do pé. Na posição totalmente estendida, exibe o indicador de zero. Quando o indentador é pressionado apartamento mesmo com calcador de superfície, este indicador 100. Portanto, cada ponto Shore é igual a 0,0025 milímetros de penetração (escala M é 0,00125 milímetro).

Dureza Shore, como muitos outros ensaios de dureza, é medida a profundidade de uma retração do material, criado por uma determinada força sobre o pé calcador padronizado. 

Esta profundidade depende da:

  • Dureza do material
  • Suas propriedades viscoelásticas
  •  A forma do pé calcador
  • E a duração do teste.


Segundo a norma ASTM D2240 os durômetros permitem a medição da dureza inicial, ou a dureza de  indentação  após um determinado período de tempo. 

O teste de base requer a aplicação da força de forma coerente, sem choque de medição de dureza (profundidade do recuo). Para obter a dureza, recomenda-se que uma força seja aplicada durante o tempo necessário e, em seguida, ler os valores do equipamento.

O material a ser ensaiado deve ser um mínimo de 6,4 mm (0,25 polegadas) de espessura.

No uso do aparelho é colocado sobre a amostra de modo que o pé calcador é mantido firmemente contra a superfície de ensaio. A mola empurra o penetrador na amostra e que o indicador indica a profundidade da penetração. Quanto mais profundo o recuo mais suave do material e menor a leitura do indicador.

As diferentes escalas Shore A, B, C, D, DO, E, M, O, OO, OOO, OOO-S e R são criados usando sete formas diferentes de indentação , 5 tipos de fontes, 2 extensões diferentes, 1 penetrador diferente, 2  especificações diferentes do pé  calcador . As escalas A e D são de longe as mais comuns e usadas. A escala M utiliza uma força de mola muito baixa e foi desenvolvida para permitir o ensaio em peças muito pequenas, como anéis. O que não pode ser testada em uma escala normal. Como diferentes materiais respondem às escalas de teste de diferentes maneiras, não há correlação entre as diferentes escalas.


Aplicações

Todos os Durômetros exceto para as unidades de escala de M podem ser usados como um dispositivo portátil. Teste stands são
recomendados para melhor precisão e, são necessários para testar a escala M, devido à sua maior sensibilidade. Alguns stands têm um peso extra, para se certificar de que a força sobre o  calcador  é constante, sendo ideal para o ensaio. Normalmente, são feitos vários testes em cada amostra eo resultado médio é usado.


Pontos Fortes

  1. Rápido, fácil de usar
  2. Barato
  3. Vasta gama de materiais podem ser testadas
  4. Não destrutiva, peça pode ser usada normalmente depois de teste


Pontos Fracos

  1. variáveis tempo de paragem pode causar leituras pobres.
  2. Inconsistente vigor no calcador causará erros.
  3. Dificuldades em manter o penetrador perpendicular à superfície de ensaio irá causar erros.
  4. A superfície de ensaio deve ser grande o suficiente para apoiar o pé calcador.

Teste de instalação para um tipo & D
Durômetro
Recuo pé
Aplicada massa [kg]
força resultante [N]
Tipo A
haste de aço temperado, 1,1 milímetros - 1,4 mm de diâmetro, com um cone de 35 º truncado, 0,79 mm de diâmetro
0,822
8,064
Tipo D
haste de aço temperado, 1,1 milímetros - 1,4 mm de diâmetro, com um ponto a 30 º cônico, 0,1 mm ponta raio
4,550
44,64


O valor final da dureza depende da profundidade da indentação  após ter sido aplicado para 15 segundos no material. Se o penetrador penetra 2,5 milímetros ou mais para o material, a dureza é 0 para essa escala. Se não penetra em tudo, então a dureza é de 100 para essa escala. É por esta razão que existem várias escalas. Dureza é uma quantidade adimensional, e não existe uma relação simples entre o material de uma dureza de uma escala, e sua dureza em qualquer outra escala, ou por qualquer outro ensaio de dureza.

Durômetros de diversos materiais comuns

Material
Durômetro
Escala
Assento de bicicleta em gel
15-30
OO
Gomas de mascar
20
OO
Sorbothane
40
OO
Sorbothane
30-70
A
Elástico
25
A
vedação da porta
55
A
pneu Automotive piso
70
A
Soft roda de skate
75
A
Hidráulica O-ring
70-90
A
Hard roda de skate
98
A
Ebonite Borracha
100
A
caminhão pneus sólidos
50
D
Capacete
75
D